quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

ESCALÃO
WEST HIGHLAND WHITE TERRIER

Grupo 3 – Terriers
Secção 2 – Terriers de Pequeno Porte

País de Origem: Escócia - Grã-Bretanha
Nome no país de origem: West Highland White terrier
Utilização: Caça e Companhia


O West Highland White terrier é o único cão do grupo dos Terriers que tem um nome tão longo, quatro palavras no nome, cada uma das quais com um significado especial quanto sua origem:
West Highland – por ter se desenvolvido nas Highlands, Terras Altas da costa oeste da Escócia.
White – pela única cor da espécie
Terrier – da palavra latina “terra” o que mostra sua aptidão e eficiência como caçadores em terrenos irregulares, tocas e cavernas.


Aparência geral:
Solidamente construído. Peito bem profundo, como também as últimas costelas. O dorso é recto. Os posteriores possantes com membros bem musculosos comprovando, evidentemente, a magnífica combinação da força com agilidade.

Características:
Pequeno, activo, repleto de energia, rústico, dotado de uma boa dose de amor próprio, com um ar maroto.

Temperamento:
Vivaz, alegre, corajoso, independente, mas afectuoso.

Cabeça e crânio:
Crânio ligeiramente arqueado. Visto pela frente, apresenta um contorno homogéneo. O crânio, desde as orelhas até os olhos, apresenta um subtil afilamento. A distância do occipital ao stop é levemente maior do que a cana nasal. A cabeça é revestida de pelagem densa; portada de maneira a formar um ângulo recto ou agudo em relação ao eixo do pescoço, além disso, ela não deve ser portada na extensão do mesmo. A cana nasal vai adelgaçando gradualmente dos olhos para a trufa. O stop é marcado; formado pelas arcadas super ciliares pesadas situadas imediatamente acima dos olhos e ligeiramente de prumo com uma ligeira depressão entre os olhos. A cana nasal não é romana; não cai bruscamente sob os olhos, onde é substancioso. Os maxilares são fortes e de igual comprimento. A trufa é preta, muito grande, e confere um perfil sem reentrâncias com o restante do focinho. A trufa não deve ficar projectada para a frente.

Olhos:
Bem separados, de tamanho médio, sem serem redondos, tão escuros quanto possível. Ligeiramente aprofundados na cabeça, vivos e inteligentes. O que, sob os super cílios pesados conferem um olhar penetrante. Olhos claros é um defeito muito grave.

Orelhas:
Pequenas, erectas, portadas firmemente e terminam pontiagudos. Nem muito afastadas, nem muito próximas. O pêlo das orelhas é curto e liso (aveludado) e não deve ser aparado. As orelhas não devem ter qualquer franja na ponta. As orelhas redondas na ponta, largas, grandes ou grossas, como as revestidas de pelagem abundante, constituem defeito grave.

Maxilares:
Tão amplos entre os caninos que torna-se compatível com a expressão marota almejada. Os dentes são grandes para o porte do cão e apresentam uma articulação em tesoura, isto é, os incisivos superiores recobrem os inferiores em contacto justo e são engastados ortogonalmente aos maxilares.

Pescoço:
De comprimento suficiente para permitir o porte correcto da cabeça; musculoso espessando gradualmente para a base de maneira a fundir-se com os ombros bem oblíquos.

Anteriores:
Os ombros são inclinados para trás. As escápulas são largas e bem amoldadas às paredes da caixa torácica. A articulação escapulo-umeral deve estar à frente e os cotovelos bem para trás para permitir o movimento bem fluente dos membros, paralelamente ao plano médio do tronco. Os membros anteriores são curtos e musculosos, rectos e revestidos de pelagem curta, dura e densa.


Tronco:
Compacto. O dorso é recto, o lombo é largo e forte. O peito é bem profundo, as costelas bem arqueadas na metade superior, apresentando um aspecto um tanto plano. As costelas posteriores têm uma profundidade considerável e a distância da última costela à garupa é tão curta que permite o livre movimento do tronco.

Posteriores:
Fortes, musculosos e largos, vistos de cima. Os membros são curtos, musculosos e enervados. As coxas são muito musculadas e não muito afastadas. Os jarretes são angulados e bem posicionados sob o tronco de maneira a ficarem muito próximos um do outro, quer o cão esteja parado ou em movimento. Os jarretes sem angulação ou cedidos são defeitos graves.

Patas:
As anteriores são maiores que as posteriores; redondas proporcionadas ao talhe, fortes, providas de coxins espessos e revestidas por uma pelagem curta e dura. As posteriores são menores e também providas de coxins espessos. A sola dos coxins, assim como as unhas, devem ser preferencialmente pretas.

Cauda:
De comprimento de 12,5 a 15 cm, revestida de pêlos duros, sem franjas, tão recta quanto possível, portada alta, mas sem ser empinada ou curvada sobre o dorso. A cauda longa é um defeito, mas de forma alguma poderá ser amputada.

Movimentação:
Desembaraçada, recta de frente e fluente de todos os lados. Os anteriores trabalham correctamente direccionados para a frente desde a escápula. Nos posteriores a movimentação é fluente, possante e compacta. Joelhos e jarretes bem angulados. Os jarretes trabalham sob o tronco para dar a propulsão. Uma movimentação travada (rígida) ou afectada nos posteriores, ou mesmo jarretes de vaca são defeitos graves.

Pelagem:
Dupla. O pêlo é duro de comprimento em torno de 5 cm, sem qualquer cacho. O sub pêlo é curto, macio e fechado. A pelagem aberta é um defeito grave.

Cor:
Branco.

Tamanho:
Altura, na cernelha, em torno de 28 cm.

Faltas:
Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exacta proporção de sua gravidade.

Notas:
Os machos devem apresentar os dois testículos de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal. Todo cão que apresenta qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

O padrão acima citado foi publicado na revista Cães & Cia. Edição nº 230

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